segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Resenha | Querida Sue | Por: Mari Alves

Oi gente!
Ontem terminei de ler o livro Querida Sue de Jessica Brockmole. Eu disse terminei de ler? Eu praticamente o devorei! Não consegui largá-lo até ler a última linha. Venham conhecer um pouco sobre ele!

Sinopse:

Março, 1912: A jovem poeta Elspeth Dunn nunca viu o mundo além de sua casa, localizada na remota ilha de Skye, noroeste da Escócia. Por isso, não é de espantar a sua surpresa quando recebe uma carta de um estudante universiátio chamado David Graham, que mora na distante América. O contato do fã da início a um intercâmbio de cartas onde os dois revelam seu medos, segredos, esperanças e confidências, desencadeando uma amizade que rapidamente se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial força David a lutar pelo seu país, e Elspeth não pode fazer nada além de torcer pela sobrevivência de seu grande amor.
Junho, 1940, começo da Segunda Guerra Mundial: Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Britânica. Sua mãe a alerta sobre os perigos de um amor em tempos de guerra, um conselho que Margaret não quer ouvir. No entanto, uma bomba atinge a casa de Elspeth e acerta em cheio a parede secreta onde estavam as cartas de amor de David. Com sua mãe desaparecida, Margaret tem como única pista do paradeiro de Elspeth uma carta que não foi destruída pelas bombas. Agora, a busca por sua mãe fará com que Margaret conheça segredos de família escondidos há décadas.





Ficha Técnica:

Título: Querida Sue
Autor: Jessica Brockmole
Páginas: 256
Ano: 2014
Editora: Arqueiro
Minha avaliação: 


Em março de 1912, a poetisa Elspeth Dunn recebe uma carta do americano David Grahan, um fã de suas poesias. Através dessa primeira correspondência, inúmeras outras vão surgindo. Elspeth vira Sue e aos poucos os dois vão se aproximando e criando uma linda relação de amizade e cumplicidade. A cada novo envelope, os dois vão revelando um para o outros seus segredos, medos e seus gostos literários.

Elspeth é casada com Iain, mas com a chegada da 1ª Guerra Mundial, seu marido se alista no exército e a moça fica sozinha. Desta forma, Elspeth encontra nas cartas de David um meio de sair da solidão. As cartas atravessam anos e os dois se tornam cada vez mais próximos e descobrem que estão apaixonados. Um tempo depois, David decide ser voluntário no exército francês e devido a isso, o fluxo de cartas se torna menor, fazendo com que Elspeth passe por uma situação de muita angústia, por não receber notícias de David.

Você é a razão de eu franzir o cenho ao nascer do sol e sorrir na hora do poente. Franzir o cenho porque tenho de enfrentar o dia sozinho, sem você ao meu lado. Sorrir porque é menos um dia que teremos de passar afastados.

Em junho de 1940, Margaret, filha de Elspeth se encontra na mesma situação de sua mãe. Apaixonada por Paul, um piloto da Força Aérea Real combatendo em plena 2ª Guerra Mundial, a jovem se corresponde através de cartas. Elspeth adverte a filha dos perigos de se apaixonar numa época de guerra, mas Margaret não entende o motivo. Até que um dia uma bomba cai na casa das duas destruindo uma parede. Dentro desta parede, Margaret encontra diversas cartas antigas de sua mãe. No dia seguinte, sua mãe desaparece e a moça encontra apenas uma carta, datada de 1915, deixada para trás. Logo, Margaret resolve investigar o passado da mãe até então desconhecido e descobrir o por que desse passado afetar o seu presente.

Por favor, não tome nenhuma decisão de que venha a se arrepender. Por favor, não entregue seu coração sem perceber, porque, minha doce menina, talvez nunca o receba de volta.

O livro Querida Sue é narrado em primeira pessoa através de cartas e os leitores mergulham em duas guerras que mudaram o destino de mãe e filha para sempre. A autora intercala as cartas de David e Elspeth com as cartas de Margaret e Paul e assim, o passado e o presente vão se misturando e a história se desenrolando. O livro nos mostra como é difícil sustentar um amor nos tempos de guerra.

Querida Sue é aquele tipo de livro doce e cativante que não dá vontade de largá-lo por nada. A capa ficou simples e bonita, as páginas amareladas e a diagramação perfeita para a leitura. Com um cenário deslumbrante, passado na Ilha de Skye, França e Londres, o romance não poderia ser mais lindo, apesar de se passar durante a guerra. As cartas trocadas entre David e Sue são tão cheias de sentimentos que os personagens parecem reais.

Existe alguma palavra que signifique 'por mais tempo do que para sempre?' É por este tempo que eu a amarei.

Fui me apaixonando pelo livro a cada virada de página e o final foi perfeito. Recomendo o livro para os amantes de romance e para quem gosta de histórias com guerras.

E aí, vocês vão ler?
Beijos e boas leituras!





2 comentários:

  1. Olá!
    Adoro livros com essa temática história, fiquei bem interessada.
    Parabéns pela resenha.

    Beijão e Boas Festas
    Leitora Cretina

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  2. Obrigada!
    Que Bom que curtiu! =)
    Beijos

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