Resenha | A garota no trem | Por: Mari Alves

Oi gente!

Essa semana terminei de ler o livro A garota no trem e hoje trago a resenha para vocês. Foi um livro que me surpreendeu do início ao fim, espero que vocês curtam!

O livro A garota no trem chegou até mim em forma de presente. Confesso que tinha lido a sinopse do livro uma vez, adicionado a minha lista de futuras leituras, mas não tinha dado muita atenção depois disso. Mas assim que ganhei, logo descobri que ele iria virar filme em 2016, e por isso fiquei com vontade de ler logo.

Sinopse:

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d'água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes - a quem chama de Jess e Jason - , Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess - na verdade Megan - está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.

Ficha Técnica:

Título: A garota no trem
Autor: Paula Hawkins
Páginas: 378
Ano: 2015
Editora: Record
Minha avaliação: 

O livro conta a história da Rachel, uma mulher que utiliza como meio de transporte para trabalhar, o trem. Durante esse trajeto de mais ou menos uma hora, a Rachel passa por algumas casas próximas a linha férrea e observa a rotina das pessoas que moram nelas. Uma dessa moradias é a antiga casa da Rachel, onde ela morava com seu ex-marido, Tom. Atualmente Tom vive na casa com a sua atual esposa, Anna e sua filha, Evie.

Além da casa do Tom, outra casa próxima desperta a atenção da Rachel. O casal que mora nesta casa faz ela se lembrar do tipo de amor que tinha com Tom. De tanto observá-los, ela constrói uma possível história para os dois, inventando nomes para o casal, Jess e Jason. Conforme o tempo passa, Rachel descobre que os verdadeiros nomes do casal são: Megan e Scott.

“- De manhã, embarco no trem das 8h04, e, na volta, pego o das 17h56. É o meu trem. É nele que viajo. É assim que as coisas são.”

A narrativa se altera de acordo com o ponto de vista das três personagens femininas do enredo: Rachel, Anna e Megan. No começo do livro não entendemos muito bem a ligação entres as três personagens, pois cada um dos trechos começa com uma data diferente que pode estar ligada ao presente ou ao passado, mas depois de uns capítulos conseguimos interligar as histórias.

Rachel se encontra em um momento confuso de sua vida. Morando de aluguel em um quarto emprestado por Cathy (uma ex-colega da faculdade) e recentemente desempregada, ela não aceita que o seu casamento terminou e por isso passa a beber demais. E nesses momentos de bebedeira, Rachel sempre acaba ligando para o Tom, e irritando sua atual esposa, Anna.

“De vazio eu entendo. Começo a achar que não há nada a se fazer para preenche-lo. Foi o que percebi com as sessões de terapia: os buracos na sua vida são permanentes. É preciso crescer ao redor deles, como raízes de árvores ao redor do concreto; você se molda a partir das lacunas.”

Um dia, enquanto Rachel estava passando de trem em frente a casa do casal Megan e Scott, ela não vê a cena de amor que estava acostumada, e sim algo muito suspeito. No dia seguinte, Rachel descobre através dos noticiários que Megan desapareceu e acredita que aquilo que ela presenciou possa ajudar nas investigações.

Achei o enredo da história muito bem construído. A todo momento fatos novos eram adicionados, e isso faz com que o leitor tente adivinhar o que irá acontecer. No meu caso, o desfecho da história me pegou de surpresa, e no final fiquei pensando como eu não tinha pensado nisso antes.

O livro foi muito viciante para mim, há muito tempo eu não lia um thriller tão legal. Mas algo que não gostei muito na história esta relacionado à Rachel. A protagonista é descrita como uma pessoa viciada em bebida e por beber tanto acaba tendo apagões alcoólicos e ressacas. Mas mesmo assim, não se vê um esforço por parte dela em parar de beber, e ela fica tantas vezes bêbada na história que até fica chato. A autora Hawkins, talvez tenha construído a personagem dessa maneira para falar sobre o alcoolismo, porém acredito que não tinha a necessidade da personagem ser tão autodepreciativa.

Filme

O livro A Garota no trem vai ganhar uma adaptação cinematográfica este ano, provavelmente no mês de outubro, mas ainda não está confirmado. As atrizes que irão interpretar Rachel, Anna e Megan são Emily Blunt, Rebecca Ferguson e Haley Bennett, respectivamente, e eu achei a fisionomia bem parecida com a descrição das personagens. O atores cogitados para interpretar Scott e Tom são Luke Evans e Justin Theroux. Agora só resta torcer para que o filme esteja à altura da obra original!

Haley Bennett - Megan

                  

Emily Blunt - Rachel

Rebecca Ferguson - Anna

                               
                                        

                                                                                                                              

Justin Theroux - Tom

Luke Evans - Scott

                                                   













E aí, o que vocês acharam? Deixe um recadinho!
Beijos e boas leituras!

[Mari Alves]